Histórico

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O primeiro registro oficial da FAZENDA MONJOLO data de 1858. O registro paroquial n° 237, “levado a efeito às folhas 105 em 18 de setembro de 1858”, conforme certidão da Procuradoria do Estado de Goiás, delimita a área de terras chamada “FAZENDA MONJOLOS”.
 

Resultado da colonização trazida no século XVIII pela “Bandeira” capitaneada por Antônio Bueno de Azevedo, a Fazenda Monjolo representava a cultura da época, dedicando-se à criação e ao plantio nos moldes de então, utilizando os equipamentos rudimentares de madeira como o Monjolo, utilizado para moer grãos e movido pela ação da água e de força da gravidade.

Com a implantação da nova capital passou a pertencer ao Distrito Federal guardando uma privilegiada localização histórica: dista 6 km da “Reserva Ecológica das Águas Emendadas” que abriga nascentes que compõem as duas mais importantes bacias hidrográócas brasileiras - a Platina e a Amazônica; dista cerca de 20 km do centro geodésico do Brasil, da pedra fundamental inaugurada em 7 de setembro de 1922 no local determinado pela Missão Cruls, em 1893 criada pelo Imperador Pedro II, em obediência à Constituição de 1891, com o fim de delimitar o local da primeira capital, que iria ser construída pelos brasileiros e não pelos colonizadores.
 

A proximidade de Brasília (46 km do centro da cidade) fez com que a antiga fazenda fosse sendo repartida em propriedades menores e absorvendo as inovações do progresso.
 

A FAZENDA MONJOLO fica em Planaltina-DF, foi adquirida pela família Arsky no início dos anos 1990 e logo demonstrou sua vocação pela sustentabilidade, aproveitando as diversas espécies de frutas que ali existiam para produzir, com o apoio técnico da EMATER-DF, doces e geleias em fogão de lenha e tacho de cobre.

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Além desses produtos, decidiu-se produzir uma especiaria cuja receita já estava na família a gerações: o MANGO CHUTNEY, condimento de origem indiana especialmente indicado para acompanhar grelhados e carnes em geral.

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Na ocasião, o GDF instituiu um programa de verticalização das atividades dos pequenos produtores rurais locais, abrindo espaço na sua rede de supermercados (SOCIEDADE DE ABASTECIMENTO DE BRASÍLIA – SAB) por meio de um espaço denominado “QUIOSQUE DO PRODUTOR”, permitindo-nos melhor divulgação de nossos produtos e expandir a produção, gerando diversos empregos na região.

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Com o intuito de fortalecer a marca e alavancar as vendas, criamos uma promoção para os nossos clientes, que ao juntar dez potes dos nossos produtos, ganhavam o direito de trocá-los por um “vale visita” para passar um dia, com direito a almoço, em nossa propriedade para conhecer as instalações onde os itens eram produzidos e ter a oportunidade de passar um dia em contato com a natureza, desfrutando das belezas naturais do local.

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Dessa forma ia surgindo a segunda vocação da propriedade, que logo em seguida passaria a ter grande relevância e apoio por parte do governo local, o Turismo Rural.

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Foi nesse contexto que, contando com o apoio do SEBRAE-DF e SETUR-DF, passamos a participar de diversos eventos como Feiras Agropecuárias e Exposições na Granja do Torto, Centro de Convenções e Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, aumentando sensivelmente o conhecimento da propriedade e dos produtos.

Por meio de um amigo do patriarca da família, conseguimos alguns equipamentos que possibilitaram um incremento na produtividade, como cubas para esterilização dos potes de vidro, tacho de pressão com camisa a vapor e enchedeiras de aço inoxidável. Entretanto, mais importante do que os equipamentos, conhecemos um mago dos alimentos que se tornou um grande amigo e colaborador, FÉLIX PESSETO, que nos visitando de tempos em tempos nos ajudou a ampliar a nossa linha de produtos com as receitas dos molhos e especiarias. Entre eles destacamos os molhos de tomate (Refogado, Napolitano e Manjericão), os antepastos de abobrinha e berinjela e a Sardela.

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Já com uma linha mais completa de produtos, contamos com o apoio do SEBRAE-DF para participar de rodas de negócios e introduzir os produtos em grandes redes de supermercados com PLANALTÃO, SUPER MAIA, PÃO DE AÇÚCAR, EXTRA e CARREFOUR.

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Algumas situações conjunturais da época levaram a família a interromper as atividades de turismo e agroindústria no início dos anos 2000 para repensar as estratégias e rever o negócio.    

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Surgiu então o projeto da RESERVA ECOLÓGICA MONJOLO, um desmembramento da propriedade com foco em sustentabilidade e preservação ambiental, valores sempre presentes em nosso empreendimento. 

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Após anos de peregrinação junto aos órgãos públicos como INCRA, INSTITUTO BRASÍLIA AMBIENTAL - IBRAM e CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS, o empreendimento é hoje uma realidade e as unidades encontram-se totalmente legalizadas, devidamente registradas e com suas respectivas matrículas averbadas.

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Esse projeto está permitindo o levantamento dos recursos necessários para a revitalização do empreendimento de turismo rural e das instalações da agroindústria, o que será um fator de valorização das unidades da Reserva Ecológica, que se beneficiarão de uma área de lazer nas imediações, uma vez que já foi firmado convênio entre a Associação dos Proprietários e a empresa gestora da atividade turística.

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Nesse sentido, já foram restaurados os bancos do coreto do ESPAÇO CULTURAL TOM JOBIM, a estrutura do restaurante, o telhado e a estrutura da casa do século XIX, destinada ao MUSEU LUIZ CRULS (espaço para expor a história de JK e a fundação de Brasília passando pela Missão Cruls e a participação de Planaltina nessa história) e os vestiários.

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Acabou de ser concluído o asfaltamento da rodovia DF 131, que reduziu em cerca de 10 km o trecho asfaltado até a propriedade, restando somente um km de estrada de terra, o qual é objeto de intervenções e manutenções constantes pelo DER-DF, mantendo-se sempre em boas condições.

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Alguns detalhes ainda estão sendo ajustados e a volta às atividades está prevista para o período entre o final de 2024 e o início de 2025.

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